O post mais curto do sem_censor
é sobre o pastor (pastor?) Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara, um sujeito que já demonstrou não ter a menor
ciência do que são os direitos humanos e, muito menos, do que significa o termo
minorias. É também sobre o depoimento
da cantora (cantora?) Joelma, da Banda Calypso, que hoje comparou o homossexual
a um drogado. Enfim, o breve texto de hoje é sobre essas e outras coisas que,
no fundo, se convergem.
Eu sou favorável ao amor e à
felicidade, seja à base de uma união homo ou hetero, e que se danem as
interpretações levianas que os religiosos extraem da Bíblia. Mas não há
cláusula em lei ou regimento algum (ainda bem!) que proíba um ou outro de não
ser contrário à homossexualidade e ao relacionamento gay. E exigir que todos aceitem
tais condições seria demasiado conservadorismo, o que contraporia a nossa
tendência libertária, especialmente dos mais jovens, de aceitar as diferenças.
Em suma, o problema não é um
cara aqui, uma mulher ali serem contrários à relação homoafetiva. O problema é
tratar o indivíduo ou o casal gay com intolerância, agressão, desconhecimento
e, por consequência, com preconceito, julgando o outro como um imoral, um
doente, mas sem olhar para as próprias cretinices que comete em casa, nas ruas
ou no trabalho. Ou seja, é um hipócrita.
As Joelmas – da música e da
vida – só existem por intermédio de nós, assim como os Felicianos – da política
e da vida. Embora favorável aos gays e às demais minorias, você é culpado pelas
opiniões lamentáveis dos dois. E eu também.
Um detalhe: mais de 80% do público da banda Calypso é homossexual. Espero sinceramente que ela passe fome agora.
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