quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Sobre o orgulho de ser quilombola*

Escrito por Telegram**

Um cerrado com pequenas árvores tortas e folhas secas caídas ao chão. Uma imagem bela que representa tanta história de um povo sofrido que não deixou de lutar pelo seu território, que foi tomado por fazendeiros grandes, que tiraram eles de suas terras. Onde o solo tem sangue e suor de muitos descendentes que sofreram para manter seu lugar para seus futuros filhos e netos. Um cerrado onde têm vários climas e segredos que muitas vezes nem são revelados por ser um hábito guardar seus costumes dentro de seus terreiros, onde tem cultura maior de vivência de um povo que planta com alegria, mas, ainda no fundo, com aquele medo de sofrer tudo o que já passou. Orgulho de ser negro que vai à luta sem perder seus costumes e vivência de um povo feliz por estar em suas terras, de tempos que a fé era única solução para acabar com aquela angústia de dor e sofrimento. Sentados ao chão com armas em suas cabeças, único pensamento era rezar para o seu protetor, um Santo com muita bênção.

Para obter experiência transmídia e desfrutar de uma narrativa mais completa sobre o quilombo e seus problemas e virtudes, acesse a CANÇÃO DO ORGULHO QUILOMBOLA, música composta e cantada por professoras e moradoras de Mata Cavalo, disponibilizada no Anchor.

*A crônica, composta por uma estudante da Escola Estadual Professora Tereza Conceição de Arruda no quilombo Mata Cavalo, é resultado de um trabalho colaborativo entre a comunidade e o Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (Gpea).

** Em virtude do sigilo imposto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/Humanidades), Telegram é codinome dado a uma das participantes da pesquisa de Doutorado [2016-2019] intitulada “Fenomenologia transmidiática: cartografando o clima em Mata Cavalo”, cuja autoria é de Thiago Cury Luiz, sob a orientação da Profa. Dra. Michèle Sato.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Rituais aos climas*

Escrito por Snapchat**

A vida que traz,
Vida que leva
Rituais bem feitos.

A esperança que, mais uma vez,
Nos traz com o que faremos,
Como faremos.

Aquele povo que mais uma vez acredita
Que faz sentido, que tudo acredita,
Que vê, e muito mais, ele sente,
Não mudou.

E a conexão com os rituais forma o que eles são,
Seja ele feito ao sol, à chuva, ao frio, à primavera.

A maior importância e o que deve ser feito se fez.

--> Para obter experiência transmídia e desfrutar de uma narrativa mais completa sobre o quilombo e seus problemas e virtudes, acesse o perfil no Instagram [@thiago_c_luiz] e veja a galeria de fotos sobre a ÁGUA. <--

*O poema, composto por uma estudante da Escola Estadual Professora Tereza Conceição de Arruda no quilombo Mata Cavalo, é resultado de um trabalho colaborativo entre a comunidade e o Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (Gpea).

** Em virtude do sigilo imposto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/Humanidades), Snapchat é codinome dado a uma das participantes da pesquisa de Doutorado [2016-2019] intitulada “Fenomenologia transmidiática: cartografando o clima em Mata Cavalo”, cuja autoria é de Thiago Cury Luiz, sob a orientação da Profa. Dra. Michèle Sato.

O clima é nossa inspiração*

Escrito por Twitter** e Michèle Sato

AR – aquele que respiro.
Principal em minha vida,
Mexe minha alma,
Equilibra meu corpo.

Dá vida a todo ser vivo,
Canta na água,
Pinta na terra,
Dança no fogo,
Emoldura no ar.

Aquele transparente,
Que faz as asas baterem,
Os cabelos levantarem,
Com força e com delicadeza.

Aquele responsável
Pelo equilíbrio dos corpos
Em movimento e repouso.

Aquele que faz todos viverem,
Mas que nem todos conseguem ver.

O clima e os fenômenos
Exigem cuidados,
Sem desmatamento da natureza,
Sem poluição das águas,
Sem destruição dos humanos.

Vamos cuidar da Terra,
Contra os dragões do vento,
Nas brisas da esperança.

--> Para obter experiência transmídia e desfrutar de uma narrativa mais completa sobre o quilombo e seus problemas e virtudes, veja o vídeo do pôr-do-sol de Mata Cavalo, com o som dos insetos ao fundo, disponibilizado no YouTube. <--

*O poema, composto por uma estudante da Escola Estadual Professora Tereza Conceição de Arruda no quilombo Mata Cavalo, em parceria com a Profa. Dra. Michèle Sato, é resultado de um trabalho colaborativo entre a comunidade e o Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (Gpea).

** Em virtude do sigilo imposto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/Humanidades), Twitter é codinome dado a uma das participantes da pesquisa de Doutorado [2016-2019] intitulada “Fenomenologia transmidiática: cartografando o clima em Mata Cavalo”, cuja autoria é de Thiago Cury Luiz, sob a orientação da Profa. Dra. Michèle Sato.

Carta ao GPEA*

Escrito por Twitter**

Assim como esse vento da vida pode bater em mim por meio de pétalas lindas, ele trouxe para mim amizades vivas e inesquecíveis.

É engraçado como as coisas acontecem: pessoas que jamais imaginava conhecer fizeram em mim flores brotar e crescer.

Pessoas incríveis, que me transmitiram essas sensações com sorrisos, abraços, fotografias, poesias, músicas, palavras e olhares... e CLIMA!

Obrigada vocês, pessoas lindas, por trazerem um colorido novo em minha vida.

--> Para obter experiência transmídia e desfrutar de uma narrativa mais completa sobre o quilombo e seus problemas e virtudes, ouça os bichos do quilombo Mata Cavalo, áudio disponibilizado no Anchor. <--

--> Outra experiência possível ocorre acessando o perfil no Instagram [@thiago_c_luiz], na galeria de fotos sobre a AR. <--

*O áudio captado por uma estudante da Escola Estadual Professora Tereza Conceição de Arruda no quilombo Mata Cavalo é resultado de um trabalho colaborativo entre a comunidade e o Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (Gpea).

** Em virtude do sigilo imposto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/Humanidades), Twitter é codinome dado a uma das participantes da pesquisa de Doutorado [2016-2019] intitulada “Fenomenologia transmidiática: cartografando o clima em Mata Cavalo”, cuja autoria é de Thiago Cury Luiz, sob a orientação da Profa. Dra. Michèle Sato.