quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

BREVE NOTA SOBRE O PRECONCEITO: o ato demasiadamente medonho fala por si

Ontem, em partida da Copa Libertadores, o jogador Tinga, do Cruzeiro, foi vítima de preconceito por parte de alguns torcedores peruanos do Real Garcilaso, que imitavam o som de macaco a cada toque na bola do jogador brasileiro.


É tão constrangedora quanto abjeta tal reação, assim como são todas as manifestações discriminatórias. O mais incompreensível é que a ação foi protagonizada por pessoas que habitam a região que outrora foi a sede do Império Inca, povo igualmente vítima de racismo do colonizador europeu.

Como torcedor, eu teria aprovado a ideia mais sensata: os atletas cruzeirenses deveriam ter se reunido, logo após a primeira manifestação, e abandonado a partida. Ainda que o clube fosse decretado derrotado, sofresse sanções da Conmebol e de seus patrocinadores, o que estava em questão era algo muito mais profundo e pontual. Danem-se os três pontos, a luta pelo título, as emissoras de TV que transmitiam o jogo.


Fora isso, eu manteria o clube peruano com os três pontos do jogo de ontem (o Real Garcilaso venceu por 2x1) e excluiria imediatamente o time desta competição e de todas as outras organizadas pela Confederação Sul-Americana de Futebol pelos próximos cinco anos.

Não acredito numa punição desta dimensão por parte da Conmebol. Não creio numa posição enérgica da CBF para que isso aconteça. É provável que tenhamos mais disso nos campos de lá e de cá.

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